sexta-feira, 6 de abril de 2012

O gato é a transmutação

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Em diversas culturas da Antigüidade, em especial nas culturas orientais, o gato era considerado um guardião das almas dos mortos, detentor dos mistérios da vida e da morte, um condutor que as levava até o outro lado.
Sob esta perspectiva, o gato era adorado como divindade, e reverenciado como animal de grande poder místico.


"O gato imortal existe, em algum mundo intermediário entre a vida e a morte, observando e esperando, passivo até o momento em que o espírito humano se torna livre. Então, e somente então, ele irá liderar a alma até seu repouso final." ( The Mythology Of Cats, Gerald & Loretta Hausman )

Esta visão manteve-se até os dias de hoje. Na mente de muitas pessoas, o gato ainda é um animal misterioso, quase sagrado, de uma visão além do normal e uma percepção aguçada.


Diz-se mesmo que teria poderes paranormais, que saberia muito mais dos segredos da vida do que nós.

Qualquer pessoa que tenha tido a chance de conviver com um gato percebe facilmente que boa parte dessas características parece mesmo ser verdadeira.
Os gatos realmente parecem ter uma percepção extrasensorial, uma visão diferenciada, além do normal.


Quase sempre dão a impressão de pertencerem a uma esfera superior, a um nível mais elevado de consciência.

Alguns episódios parecem corroborar essa hipótese.
Há várias histórias de gatos que se destacaram por um poder de percepção extraordinário.
Eles pressentem quando há não vai bem.
Diz-se que gatos sempre fogem de uma cidade antes dela ser atingida por uma catástrofe.
Na vida privada, nossos gatos parecem saber exatamente como nos sentimos, mesmo que não externemos nenhuma reação diferente.
Estão sempre por perto quando precisamos, mesmo sem serem chamados.
E compreendem perfeitamente o que dizemos.
Perceba como o gato o encara enquanto você fala com ele.
Olhe dentro dos seus olhos. Você verá neles a chama da inteligência.
Perceberá a compreensão latente em seu olhar profundo e penetrante.

Justamente por sua espiritualidade intrínseca, os gatos foram usados como forma de proteção contra energias negativas e como vetores de cura.
Os celtas diziam que os gatos, assim como demais animais domésticos, eram a reencarnação de parentes já falecidos, ancestrais que reeencarnavam nessas formas de vida para aconselhar. Nessa corrente de pensamento, o gato era considerado o animal mais apropriado, justamente por sua percepção aguçada.

As bruxas usavam os gatos por sua capacidade de catalisar e neutralizar sentimentos negativos, afastando forças nocivas e limpando o ambiente.
Seja como for, o fato é que o gato, assim como o restante dos animais, parece estar em um patamar muito mais elevado que o nosso.
Sua compreensão a respeito da vida é muito mais ampla e fundamental que a nossa.
Seu respeito ao ciclo natural é imensamente maior.
Sua espiritualidade e ligação direta com a energia criadora do universo é muito mais desenvolvida que a nossa.
Eles verdadeiramente conhecem a face de Deus.
Realmente vivem a vida como deve ser vivida.
São inigualavelmente superiores.

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Fonte: http://www.intercat.com.br

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